Paris!

Segunda-feira, repeti ritual de sábado: acordei ainda de madrugada, tomei banho e fui esperar o taxi. Havia uma mulher na pousada que também esperava o taxi pro aeroporto e acabamos dividindo um. No aeroporto, novo check-in, novo embarque. Dessa vez dei uma volta pequena no aeroporto e já segui pra sala de embarque, antes mesmo de já ter um portão de embarque marcado. Enquanto esperava divulgar o portão, fui comprar mais chocolates para gastar de novo o resto do meu dinheiro. Esperava não ter que devolvê-los também! Traumatizada, acabei não comprando outra caneca! Assim que liberou o portão, embarquei. O embarque era remoto, então fui direcionada ao ônibus que levaria ao avião. Me sentia feliz, aliviada por ter a certeza de que aquele voo eu não perderia. Esperei que o ônibus enchesse e seguimos pro avião! Foi um alívio enorme!! O avião era pequeno, assim como o da ida. A entrada era feita pela porta traseira, a única. As malas ficavam em um compartimento na parte da frente do avião. Entrei e fui para a minha poltrona, na primeira fileira. O voo estava mais vazio e não tinha ninguém do meu lado. Eu não consegui dormi e fiquei observando os barcos no mar. Cerca de duas horas depois, chegamos em Paris.

Parte 2

Chegando em Paris, eu tinha mais um desafio. O voo para o Rio seria dali a uma hora, então eu tinha de ser rápida! Como eu estava na primeira fileira e a porta do avião era nos fundos, eu deveria esperar todo mudo sair. Havia duas mulheres com um bebê e, até que elas montassem o carrinho, demorou um pouco. Fora do avião, ainda tínhamos que pegar o ônibus que nos levaria ao terminal. Chegando lá, sai correndo. O avião pousara no terminal E e eu embarquei no F. O aeroporto era grande e eu sabia que precisava correr! Fui seguindo as placas indicativas e cheguei em uma porta de vidro fechada que dava pra uma pista. Fui informada de que teríamos que esperar o ônibus que levaria para o terminal F. Foi uma longa espera!!! Finalmente o ônibus chegou e até todo mundo entrar pareceu outra eternidade. Ele era devagar e passou por todos os terminais. O último seria o F. Estava difícil segurar minha ansiedade... Chegando lá, ainda tive que passar pelo raio-x e a fila estava enorme! De tempos em tempos as atendentes chamavam passageiros de algum voo que estava pra sair para passar na frente. Demorou até que chamassem os passageiros do voo para o Rio, e quando finalmente passei, nova correria. O aeroporto Charles de Gaule era enorme e o terminal F inclusive. Sai correndo com minha mochila terrivelmente pesada nas costas até a área de embarque e cheguei até o guichê. Chegando lá a atendente me deu a notícia: não dava mais tempo.

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