Praça da Liberdade

Durante a IV Semana de Música Antiga da UFMG, como eu disse no último post, trabalhei no prédio do IEPHA, na Praça da Liberdade, um dos principais pontos turísticos de BH e, naturalmente, precisava escrever sobre!

A Praça da Liberdade, além de bonita por si só, virou atração turística pois nela ficava a sede do governo de Minas: de um lado, o Palácio da Liberdade, onde ficava governador e, ao redor, os prédios (sensacionais) onde ficavam as sedes dos ministérios e secretarias. Hoje em dia, está tudo concentrado na Cidade Administrativa de Minas Gerais (CAMG), na região norte de BH (um dia escreverei sobre...).

Acontece que eu estudava de manhã e ía pro IEPHA à tarde. Nas minhas primeiras tentativas de ir para a Praça, fui pra casa e peguei um ônibus que para lá. O problema é que, além de perder muito tempo, era pouco prático (subir a pé a rua da minha casa, que era um morro enorme, além de ser terrível era meio perigoso...), e a economia não compensava. Nas outras vezes que fui, resolvi então ir de carro. Saía da UFMG e ia direto pra lá. A vantagem é que a Praça era caminho de casa, então não gastava nada a mais de gasolina pra ir. O problema é o estacionamento. Parava meu carro sempre na rua da Bahia, entre a Biblioteca Municipal e a Praça José Mendes Júnior, onde, até umas 14h, era mais ou menos fácil encontrar vaga. O problema de lá é que é estacionamento rotativo, e o tempo era 2h (por isso tinha vaga!), então no meio da tarde sempre tinha que voltar no carro pra trocar o Faixa Azul. Para comprar o cartão do rotativo, ia sempre à banca que tem na Rua da Bahia, quase esquina com Avenida Bias Fortes. Lá eu comprava a preço de custo (R$2,30), ou seja, saía mais barato que a passagem de ônibus, mesmo usando dois por dia. Atenção aos flanelinhas e ao cara do cachorro-quente: eles vão querer te vender por R$5! 


Biblioteca à esquerda, IEPHA à direita e Praça da Liberdade no centro.

Como dá pra ver no mapa, eu tinha que atravessar toda a Praça da Liberdade pra chegar no IEPHA. Cada vez que eu passava por lá me sentia em algum mundo paralelo muito bom! Por alguns minutos me desligava de tudo pra curtir a Praça. O que me chamou a atenção foi o constante movimento: gente caminhando, estudando, namorando, passeando com cachorro, batendo papo ou simplesmente relaxando. Se eu morasse mais perto, também iria aproveitar.. Apesar disso, a Praça está limpa e bem cuidada. O movimento de sábado é especialmente atraente: muitas famílias, crianças, cachorros... 





Outra coisa que chama a atenção é que sempre tem alguma coisa acontecendo por lá. Teve um dia que teve show surpresa e gratuito do Jota Quest, mas eu só soube disso quando estava voltando pra casa e vi que estavam desmontando a estrutura... Em outro dia, as candidatas a Miss Brasil estavam todas lá fazendo fotos e gravando vídeos promocionais. Na minha terceira semana lá teve um outro evento, projeto "Andando de bem com a Vida" que reuniu ao longo do final de semana, grupos religiosos, ligados a saúde, artesanato, cultura regional e, claro, com uma boa música pra animar o ambiente.




Na hora da fome, uma boa ideia é passar no Xodó, um tradicional fast-food belo-horizontino, fundado em 1962. O cardápio inclui sanduíches diversos (misto quente, cachorro-quente e, claro, vários tipos de hambúrguer), pratos quentes (prato executivo, strogonoff, filé de frango à parmegiana, talhatrim, etc. - oferecidos entre 11h e 15h) e sobremesas (casquinhas, sunday, milkshake, banana split, etc). 


Enfim, belo-horizontinos e turistas, tirem um dia, uma tarde, algumas horas, qualquer tempo, pra visitar a Praça da Liberdade, é um passeio que vale a pena. Além disso é bom ficar de olho pra saber o que está acontecendo por lá, sempre tem alguma coisa interessante!

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