Chegando na Itália!

Oi, gente!

Olha só, faz pouco mais de 1 mês que cheguei na Itália e sei que sumi (de novo). Mas isso não significa que tenha abandonado o blog, muito pelo contrário! Estou voltando hoje não só com uma postagem nova, mas também com um novo projeto artístico em parceria com o Artista Visual (e amigo querido!) Gus Bassi. A ideia da parceria é a seguinte: eu continuo escrevendo como sempre fiz, contando minhas experiências e tal. Através dos textos, de fotos e das nossas conversas acontece o processo criativo que resulta na arte que vai ilustrar cada postagem do blog. O único problema é que não encontramos um nome pra esse novo projeto, e gostaríamos de contar com vocês pra nos ajudarem com isso! Então cada sugestão será muito bem-vinda!

Enfim, que quiser conhecer um pouco mais do trabalho do Gus Bassi, vale a pena dar uma conferida no site: http://www.gustavobassi.com.br/ ;)

Sem mais delongas, vamos ao post de hoje. O texto foi escrito há umas duas semanas, mas, apesar da demora na publicação, preferi deixar como estava porque reflete o que eu estava sentindo e não quis perder isso. Vocês vão entender do que eu estou falando.


Primeiras impressões da Itália


Arte: Gus Bassi - www.gustavobassi.com.br


Já faz mais de duas semanas que estou na Itália e ainda não escrevi NADINHA sobre. Essa é a viagem mais longa que já fiz e isso sem dúvida faz a maior diferença. Quer dizer... Se estivesse repetindo minha viagem pra Inglaterra, a viagem já teria passado da metade. E aí estaria rolando aquele clima nostálgico de quem está com saudade de casa mas não quer deixar a nova vida pra trás. Mas dessa vez é diferente. Serão seis meses. E o que são 17 dias perto de seis meses? Minha vida na Itália está só começando... Chega uma hora que a gente deixa de ser turista e as impressões são outras, começamos a ver coisas que não se vê em uma viagem de poucos dias e certas coisas que são super marcantes para os turistas passam a fazer parte da paisagem...

Passei meus primeiros 10 dias em Roma. Como turista. Cheguei numa sexta-feira, na hora do almoço. Foi um horário bom, peguei um ônibus no aeroporto mesmo, por €5 que me levou até a Estação Termini, a principal estação de trem/metrô/ônibus de Roma. Ela é bem grande, cheia de lojas, quase um shopping. Bem maior do que qualquer coisa que eu esteja acostumada em Belo Horizonte. Lá encontrei com a pessoa que me alugou um quarto e me levaria até o apartamento e seguimos de metrô até o apartamento onde eu ficaria. O metrô de Roma é bem pequeno em relação às grandes cidades por aí, são só duas linhas, mas funciona bem e cobre os principais pontos da cidade. Pelo menos foi suficiente enquanto estive lá. Das poucas vezes que não foi, dava acesso fácil a linhas de ônibus e trem. É importante dizer que economizei ao máximo no tamanho das malas pois sabia que viajando sozinha não seria fácil carregá-las. E de fato não foi. A Estação Termini até tem elevador e tal, mas outras não... E obviamente tinha escadas pra subir... E da estação até o apartamento também tinha que andar um pouco. 

Chegando, fui resolver algumas questões burocráticas do apartamento. Eu precisava pagar a minha estadia, mas só tinha uma nota de €500. Que tipo de moeda é essa que tem nota de €500?? Não preciso nem dizer que não é nada prática... Minha primeira descoberta foi que é impossível trocar dinheiro na Itália. Fomos a um supermercado e mal consegui trocar minha nota de €100. Fomos em três bancos e a resposta era sempre a mesma: eu precisava ser correntista do banco preencher um formulário, blábláblá. Diante do argumento de que eu era estrangeira e acabara de chegar me diziam que não podiam fazer nada. Enfim. O dono do apartamento precisou depositar o dinheiro e sacar de novo em notas “trocadas” (€200 e €100... Acho que veio €50 também...).

Ao longo dos dias percebi que todos definem Roma do mesmo jeito: caótica. O que não é necessariamente ruim. Quem gosta diz que gosta porque é uma cidade caótica. Quem não gosta não gosta porque é uma cidade caótica. Apesar disso, no meu primeiro dia a cidade estava incrivelmente parada. Era dia 22 de agosto e descobri que aqui as pessoas entram de férias na segunda quinzena. Férias mesmo. Todo mundo. E o que mais se via eram lojas fechadas com plaquinhas anunciando as respectivas férias.



Voltando pra casa no final da tarde (apesar do sol alto!) não tive forças pra mais nada. Não dormira mais que 1h durante a noite no avião. Deitada na cama eu mal conseguia levantar pra tomar banho... A vantagem é que consegui dormir num horário bom para que meu corpo começasse a se acostumar ao fuso horário de 5h a mais...


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