Pontal do Sul

No nosso segundo dia de praia, decidimos ficar ali mesmo, em Pontal do Sul. Pelas nossas andanças na véspera, logo vimos que a praia era tranquila, vazia, mas tinha um mínimo de estrutura (umas trê ou quatro barraquinhas de comida, basicamente). Acontece que de fato a única estrutura era essa, estava super calor, um sol de rachar e não tinha nenhum abrigo pro sol. Antes de sair, então, perguntamos pro pessoal da pousada onde poderíamos conseguir alguma coisa e eles nos ofereceram cadeiras e um guarda-sol que ficavam por lá. Eram coisas que não costumavam ser usadas, então eles não sabiam bem qual era o estado delas, mas abrimos as cadeiras ali mesmo e pareciam ok, o guarda-sol também devia estar, iríamos confiar. Mas então lembraram que tinha mais coisa por ali: um gazebo! Eu e o Marcus nos olhamos meio em dúvida, pensando se devíamos levar o gazebo ou só o guarda-sol mesmo. O Marcus acabou se responsabilizando por ele e resolvemos levá-lo. Fomos alertado que o manual estava perdido, mas não devia ser tão difícil assim de montar! 

A pousada ficava há uns 10 minutos de caminhada da praia, mas fizemos um desvio pra passar no supermercado e comprar bebidas e comidinhas. O Marcus sugeriu que comprássemos uma caixa de isopor, gelo, água e Fofura. Diz ele que Fofura é um desses chips baratos de qualidade duvidosa e cheios de corantes perfeito para um dia de praia! No início achei que seria besteira, estava com preguiça de carregar coisas e achava mais fácil comprar uma água e a pizza no forno à lenha que vendia na praia, mas acabei topando. Só não quis Fofura. Fiquei com Fandangos que, convenhamos, não é muito melhor!

Foram mais uns 10 minutos até a praia e apesar de não ser muito, fazer aquele percurso carregando um monte de tralha e debaixo de um sol fervente foi bem pesado. Chegando na praia eu já estava suada, morrendo de calor e eu só queria dar logo um pulo na água. Mas ainda tinha um gazebo a ser montado. Na hora que pisamos na praia, tiramos as partes desmontadas do gazebo de dentro da sacola e naquele exato instante vimos que seria uma montagem complexa e me arrependi amargamente de ter levado aquilo ao invés do guarda-sol! 

O pobre do Marcus estava decidido a cumprir a missão dele mas percebeu que fui ficando impaciente. Ele então sugeriu que eu voltasse ao supermercado e comprasse um guarda-sol na loja que tinha ali do lado, como garantia, e topei na hora. A vantagem é que eu não estaria mais carregando todas as coisas de antes e nem ficaria só fritando no sol, parada, esperando. No caminho tinha inclusive uns pontos de sombra... Voltei ao supermercado, comprei uma coca zero bem gelada pra mim e outra pra ele, passei na loja ao lado, comprei o guarda-sol mais barato que tinha e voltei. Eu ainda estava morrendo de calor, mas deu pra segurar o mal humor! 



Chegando na praia, tinha toda uma equipe ajudando o Marcus. Ele tinha pedido ajuda pro pessoal do gazebo ao lado e estavam todos lá quebrando a cabeça juntos (e com o manual emprestado deles). Enquanto isso, abri o guarda-sol e, enquanto deu, tentei protegê-lo do sol, mas depois acabei desistindo porque não estava funcionando bem. Felizmente, depois que voltei acabou a montagem rápido e tenho que admitir que estava me sentindo uma rainha com aquele gazebo enorme pra nós dois. E aí fomos dar um tchibum! Pra minha tristeza o mar estava bem agitado, eu sentia puxando bastante e estava difícil pra andar. Não ficamos muito confortáveis de ficar lá por muito tempo, e passamos a maior parte do dia só curtindo nosso gazebo e a vista do mar mesmo. 




No meio da tarde veio a chuva. Primeiro uma pancada rápida, mas que já fez um monte de gente ir embora. Mas estávamos protegidos! A segunda pancada foi bem mais densa e expulsou praticamente todo mundo da praia. Por um lado, vimos que também era nossa hora de sair, mas por outro também não parecia uma boa ideia enfrentar a chuva. Tivemos que esperar um tempo até a chuva diminuir o suficiente pra conseguirmos desmontar tudo e voltar pra pousada.



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