Bath

No domingo de manhã nos encontramos novamente perto do Sainsbury's. Tentamos pegar o trem para a estação de ônibus, mas ele demoraria muito... Pegamos então um ônibus e fomos até a Temple Meads Station, que ficava relativamente longe. A Temple Meads Station é uma daquelas construções grandes e antigas e super legais, e funciona desde 1840! Fomos a uma máquina de auto-atendimento comprar as passagens e seguimos direto para o trem com destino a Bath. Ele já ia sair! Entramos e nos acomodamos. Ele era super confortável e não parece nada com uma Maria-Fumaça! Tinha ao longo do trem algumas mesinhas que acomodavam quatro pessoas, mas elas já estavam todas ocupadas. Ocupamos, então uma fileira: de um lado do corredor foram a Michelle e a Lucia. Eu sentei com a Chantal do outro lado e, por sorte, ela não quis sentar na janela e eu pude, então ir admirando a paisagem. A viagem não foi longa e, pelo caminho paramos em outras cidadezinhas perdidas por ali. Todas muito pequenas, mas sempre muito bonitinhas! A paisagem do caminho não se parecia em nada com a paisagem típica das estradas brasileiras por onde já passei, mas não sei explicar o porquê.

Temple Meads Station


Dentro do trem


Chegando lá começamos a explorar a cidade. Ela é minúscula, mas estava cheia de turistas! Bath é uma cidade caracterizada por suas termas, as únicas naturais di Reino Unido. Nossa primeira descoberta: Bath é uma cidadezinha extremamante cara! Apesar disso, as filas para entrar nas termas estavam enormes. Por questões de tempo e dinheiro, não entramos. Também as lojas de souvenirs eram caríssimas e entramos nelas só para olhar. Inclusive em uma das lojas achei um monte de Havaianas vendendo!! A mais barata (aquelas barangas com bandeirinha do Brasil) custava £20. Bath é uma cidade turística e vive disso. Paramos em um café para almoçar e eu comi os mesmos Panini que comia todos os dias e, então recomeçamos a caminhada. Saindo da região das termas, fomos para uma área comercial com lojas chiques e, naturalmente, caríssimas. Além disso, por ali havia vários cafés e também vendedores nas ruas, em uma espécie de barraquinha era como um camelô, só que mais chique. Em cada esquina havia uma ou duas pessoas tocando algum instrumento para arrecadar dinheiro. Entre violões e teclados, o que mais me chamou a atenção foi o Didgeridoo, um instrumento de sopro originalmente dos aborígenes australianos. Ele tem forma cilíndrica e a boca meio cônica e mede mais ou menos de 1 a 2 metros.  Passamos uma boa parte do dia caminhando e tirando fotos. Chegamos em um prédio, The Royal Crescent que tem a forma de um semi-círculo, sendo, então, famoso por sua arquitetura. Ele foi construído entre 1767 e 1774. Andando em frente tem um jardim grande, lindo e conservado. Coisa rara por aqui... Pelo caminho vimos vários outros prédios dessa época, sempre bem conservados e com um jardim legal! Continuando a caminhada vi duas coisas que, até então nunca tinha visto ao vivo: uma partida de golfe e outra de bocha. Golfe a gente até houve falar, mas bocha é raríssimo! Eu não sei explicar o que é, mas é um jogo extremamente monótono e só tinha gente mais velha por lá. Andando mais um pouco voltamos pra região das lojas. Basicamente rodamos a cidade toda! Voltando, fomos tomar um café no Costa Café. Não lembro exatamente o que eu tomei ma acho que foi algum café gelado com aroma de baunilha extremamente enjoativo. O muffim compensou!! Depois, mais caminhadas. Entramos em mais algumas lojas, pegamos um sorvete de yogurte que estavam distriubuindo e pegamos o trem para voltar pra Bristol.







Didgeridoo


The Royal Crescent

Em Bristol estava acontecendo o Bristol Harbour Festival, um festival que acontece na cidade desde 1971 para celebrar a importância do porto e das docas da cidade e dura um final de semana. Neste festival estão previstas diversas atrações, música, brincadeiras e até um parque é montado. Passamos pelo festival mas não ficamos muito tempo, pois o cansaço já estava pesando e já era hora de ir pra casa...




Comentários

Postagens mais visitadas