(Re)descobrindo o aeroporto de Confins

*Em breve colocarei as fotos, mas por algum motivo não estou conseguindo fazer o upload delas para o meu computador.

Boa noite, pessoal!

Sumi mais uma vez, eu sei. E não prometo escrever com mais frequência por que sei que, pelo menos por enquanto, não o farei! 

Mas enfim, vamos ao que interessa. Há umas três semanas, por conta de um evento na faculdade que ajudei a organizar, tive que fazer umas visitas ao Aeroporto Internacional Tancredo Neves, que atende Belo Horizonte e região. O aeroporto é carinhosamente conhecido como "Aeroporto de Confins" por ficar na cidadezinha de Confins, há uns 40km de Belo Horizonte. Como era uma das poucas motoristas disponíveis e com carro, recebi a deliciosa missão de buscar os professores convidados no aeroporto. O aeroporto de Confins, apesar de ser internacional e receber voo de grandes companhias como TAP e American Airlines, é minúsculo. A capacidade anual dele é de 10mi de passageiros, enquanto o de Congonhas (SP), por exemplo, tem capacidade de 15mi e o Galeão (RJ) de quase 18mi! Mas, chegando a Copa, o aeroporto, assim como o resto da cidade, está passando por reformas e deve ser ampliado.

Vista aérea do aeroporto antes da reforma.

Logo na minha primeira ida tive grandes surpresas. Havia estado lá apenas 1 mês antes e, nesse meio tempo, o aeroporto virou um grande canteiro de obras! Antes mesmo de chegar ao aeroporto já percebi que a região toda estava passando por reformas. E de repente me dei conta que, eu que frequento tal aeroporto desde sempre, já não o reconhecia mais. O estacionamento está sendo ampliando e, já aviso, está super mal sinalizado. Logo na entrada tinha uma vaga, mas pensando em parar mais perto descobri que estava tudo fechado com uma irritante plaquinha amarela escrito "vagas" e com uma seta que me mandava ir cada vez mais longe, embora a parte próxima do estacionamento estivesse cheia de carros (e vagas!). Tive que parar no estacionamento D, que é uma parte nova do estacionamento, bem longe do terminal. Antes tivesse parado na vaga que vi antes... O pior é que sequer tive como voltar. Estacionei, segui pro saguão, encontrei rapidamente com a primeira convidada e fui andando pela parte externa do aeroporto para voltar ao estacionamento. O problema é que estes estão separados por uma grade e só me dei conta disso quando estávamos longe demais pra voltar. Enfim, passei a maior vergonha deixando a convidada em pé na saída do estacionamento enquanto voltava pra buscar o carro. Pra piorar, eu havia esquecido de pagar o estacionamento e só tem um guichê, logo na entrada do terminal então tive que voltar todo o caminho e correr mais ainda.

Da segunda vez, já estava mais familiarizada com esse "novo" estacionamento. Não encontrando vaga logo na entrada, segui direto para o estacionamento D e fiz minha longa caminhada até o terminal. Dessa vez cheguei mais cedo e tive tempo de explorar um pouquinho o aeroporto. Chegando próximo ao saguão já foi possível notar as primeiras mudanças. A área de embarque e desembarque foi ampliada, com a criação de uma pista exclusiva para os ônibus que fazem o transporte do aeroporto para Belo Horizonte, o que facilita muito a vida, já que antes ele ficavam estacionados bem mais longe! Foi feita uma cobertura nesse lugar que é até bonita, mas bem simbólica, na minha opinião, já que é bem alta e com certeza não protege de uma chuva de vento ou do sol, dependendo de onde ele estiver. 

O aeroporto de Confins é todo aberto então não tem exatamente uma entrada oficial, mas a parte que dá acesso ao estacionamento acaba cumprindo esse papel. Lá foi instalando um painel bem grande onde constam as informações sobre os voos. Tirando isso, não tem nada novo no primeiro andar: balcões das companhias aéreas, desembarque de passageiros, aluguel de carros, cafés, livrarias e lojas de souvenirs, sempre caríssimas! No segundo andar é possível ver mais obras, mas numa área que não temos acesso e que até então nunca fora usada. No segundo andar é feito o embarque de passageiros, tanto de voos domésticos quanto internacionais e lá não tem nada além das salas de embarque, uma cachaçaria e um Duty Free minúsculo. 

Resolvi explorar minha área preferida do aeroporto: o terraço panorâmico! Antes, lá era tudo aberto, com jardins e tudo mais, mas havia uma distância de segurança que devíamos respeitar. Depois essa área foi fechada com vidro, de modo que podíamos nos aproximar mais do parapeito, apesar de não estar mais ao ar livre. Peguei o elevador e logo à minha frente um restaurante que, se não me engano, está ali desde sempre e sempre com um movimento baixíssimo. Olhando à esquerda, onde deveria estar o terraço, só tinha um tapume cobrindo tudo e um longo corredor deserto que não chegava em lugar nenhum, apenas a uma outra entrada do restaurante. Foi um decepção enorme! 

Voltei ao primeiro andar. Em pouco mais de meia hora já explorara cada canto do aeroporto. Mas eu ainda tinha alguns minutinhos e, para finalizar minha visita, fui tomar o caríssimo e delicioso capuccino do aeroporto. Não posso passar por lá sem meu café! O aeroporto conta atualmente com pelo menos uns 5 cafés no saguão. Foi uma decepção quando me dei conta que fui no café errado e pedi o capuccino errado, que não passava de um capuccino comum. E tão caro quanto o outro. Mas como tempo e dinheiro não são infinitos, tomei aquele mesmo e fui encontrar a convidada. Já familiarizada com a volta pro estacionamento, deu tudo certo dessa vez!

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