Fazendo amigos!

Na palestrada primeira fase da seleção pro traabalho na Disney já nos anunciaram data e local da segunda fase: a segunda palestra seria no dia 16 de agosto e a segunda entrevista entre os dias 17 e 20 de agosto, a data precisa seria marcada posteriormente. Após a primeira aprovação, já comprei minha passagem de ida pra SP já que não faria diferença comprar os trechos separadamente e eu queria comprar antes que os preços aumentassem. Mais confiante diante da aprovação, comecei a interagir com o grupo de NC’s de Minas. Acontece que ninguém que eu já conhecia/conheci na palestra – e lembrava – havia passado, então era um grupo completamente desconhecido pra mim. 

Entrei em grupo do FB, Whatsapp, etc. e comecei a conhecer virtualmente o pessoal. Até que um dia a Macarena, uma alumni (pessoa que já fez o programa) da Califórnia que estava tentando o programa de Orlando me chamou no privado pra falar coisas de passagem. Fomos conversando e decidimos almoçar juntas um dia. O tempo estava corrido pra mim e pra ela, mas ela foi um amor, super simpática, e aquele almoço foi o suficiente pra eu ter ainda mais certeza que aquela experiência seria incrível e que conheceria várias pessoas legais!

Logo na semana seguinte teria outro meeting (encontro) do grupo de NCs, na casa da Maíra, uma das meninas do grupo. Eles já haviam feito outro antes, mas, além de ter tido outro compromisso no dia, como eu não conhecia ninguém, não fui. Fiquei hesitante... Por um lado eu queria muito conhecer o pessoal, mas a ideia de chegar na casa de uma desconhecida pra encontrar um grupo de desconhecidos me assustou bastante... A Macarena não poderia ir, mas me convenceu de que seria uma boa ideia eu ir. As pessoas eram legais e me receberiam bem! Descobri por Wpp que o Ismar, um menino que não tinha sido aprovado mas achou a galera legal, iria ao meeting e morava aqui pertinho de casa! Foi minha chance: combinamos de ir juntos, pois além de facilitar pra nós dois eu já ficaria mais entrosada com ele e não chegaria sozinha. Combinamos de nos encontrar no meio do caminho e, após passarmos um bom tempo conversando e esperando um ônibus que não viria, me senti mais confiante. Mais uma vez estava fazendo amizade com uma pessoa super legal e as outras não poderiam ser diferentes! No meio do caminho a Nayara, outra NC me manda uma mensagem. Ela iria de carro e sugeriu que nos encontrássemos no meio do caminho. Facilitaria pra mim e pro Ismar, que chegaríamos de carro, e pra Nay que teria companhia e alguém pra guiá-la. Tudo pra mim era muito novo, mas eu estava adorando a sensação de estar vencendo meus medos e minha timidez para conhecer aqueles que poderiam vir a ser meus futuros colegas de trabalho e amigos! 

Quando chegamos na casa da Maíra já tinha algumas pessoas lá e aos poucos chegou quem faltava: Isabella, Bárbara, Marina, Juliana, Vitória (que estava de stand by), Lara, Aléxia (que não passou...), Cícero, Thiago e Lucas (que também não passou). Aos poucos fui conhecendo todo mundo e me soltando e no fim das contas foi ótimo! Foi um dia de comemoração – o aniversário da Maíra seria dali a três dias – conversas, jogos, karaokê e muita risada! Voltei pra casa feliz, com a certeza de que foi bom ter ido!

O meeting seguinte foi na Cosmopolitan, uma festa que acontece de tempos em tempos aqui em BH + aniversário da Zuilla, uma das NC que eu conversei no dia da primeira entrevista (descobri isso tempos depois!). A festa em si não foi boa, mas foi a chance de me aproximar mais de quem eu já conhecia e conhecer outra parte do grupo: Luisa, Maria Theresa, e a própria Zuilla. Nem todo mundo seguiu para o aniversário da Zuilla, que foi em um restaurante, mas foi um ótimo encerramento pro dia!

Nem só de meetings é feito o processo seletivo pro ICP, mas o que seria do ICP sem os amigos? Pouco a pouco fui me abrindo, perdi o medo de me mostrar, de conhecer as pessoas. Quebrei preconceitos e isso foi ótimo! Em um intercâmbio saímos da nossa zona de conforto, ficamos vulneráveis, longe de casa, da família, do cachorro, dos amigos de longa data, da comida preferida (já contei como sofri por falta de pão de queijo na Itália!), da rotina, de tudo aquilo que estamos acostumados. E sem dúvidas os laços que criamos fazem toda a diferença! Aos poucos fui vendo que queria ter aquelas pessoas comigo nessa nova aventura que seria a Disney!