Disney, voltei!
Embora o blog ande completamente abandonado, as aventuras e viagens voltaram e aconteceram logo e na medida que a pandemia permitiu. O que era pra ser 15 dias de reclusão, virou meses e meses, não só de reclusão mas, acima de tudo, de incerteza. Até que, no final de 2020, começou a vacinação contra a COVID-19. Não no Brasil, mas era questão de tempo (nem vou entrar nos motivos aqui...). Na minha cabeça, como na de muita gente, a vacina seria uma solução meio mágica e instantânea e bem... Vacina no braço significava que era hora de viajar. Não sei muito como decidimos ir pra Disney, especificamente, que é, obviamente, um lugar que eu amo. Fomos passar o reveillon em uma chácara próxima a Curitiba e lá batemos o martelo e já compramos passagem e hotel pra Orlando! Naquela época ainda estava tudo fechado por conta da pandemia, inclusive fronteiras, mas compramos a viagem pra novembro com a certeza de que até lá as coisas melhorariam.
Acontece que os meses foram se
passando, nossas certezas já não eram tão certas mais, e os meses que se
seguiram foram de muita expectativa, mas acima de tudo de muita ansiedade. Era
a primeira vez que eu precisava de fato planejar uma viagem pra Disney, pensar
em comprar ingressos, reservas de restaurantes, roteiros e a grande questão que
pairava no ar a todo momento: como será com a pandemia? Eu sabia que pelos
parques havia várias limitações, ora as máscaras eram liberadas, depois
voltavam a ser obrigatórias, alguns shows e atrações estavam suspensos, outros adaptados...
Mas era a comemorações dos 50 anos do Walt Disney World e eu sabia que esse
momento seria especial igual. Minha primeira vez na Disney foi justamente na
comemoração dos 25 anos então seria incrível voltar nos 50.
Uma coisa que notamos é que a
Azul ainda não havia retomado os voos pra Orlando, só pra Fort Lauderdale.
Quando a viagem foi se aproximando, decidimos nos antecipar e mudar nosso voo
pra Fort. Não era o ideal, porque teríamos que alugar carro pra ir até Orlando,
mas era o que parecia melhor no momento. Aproveitamos e já conseguimos nosso upgrade
pra classe executiva, por um benefício do cartão de crédito. Além de todas essas
questões, o dólar estava nas alturas. Fomos comprando dólar aos pouquinhos mas
quando lembro que comemorei bastante quando comprei espécie a R$5,43. Quando
viajamos (e eventualmente fizemos compras no cartão de crédito), estava mais ou
menos R$5,60.
Em agosto tomamos a tão esperada
vacina, o que daria tempo de tomar a segunda dose antes da viagem. Mas ainda
tinha o maior dos problemas: a fronteira seguia fechada. Isso me deixava ansiosa,
mas não o suficiente pra fazer qualquer coisa. Decidimos apenas esperar e acreditar
que daria tudo certo. Até que dia 15 de outubro veio o tão esperado anúncio: após
mais de 18 meses, a abertura aconteceria no dia 08 de novembro, apenas 5 dias
antes da nossa viagem! Para isso tinha algumas condições, sendo as principais o
preenchimento de um formulário de saúde, a exigência do esquema vacinal completo
contra COVID (até então eram previstas somente duas doses) e teste PCR feito até
3 dias antes da viagem. Eu já tinha feito um monte desses, mas o Marcus ainda
não. Procuramos um laboratório que eu já conhecia e emitia o laudo também em
inglês. Claro, não foi barato.
No dia da viagem não tivemos problemas
com a documentação. A máscara era exigida durante o voo, exceto, é claro,
durante as refeições. De qualquer maneira, eu não ousaria ficar sem e, apesar
de não ser confortável ficar no voo e dormir com ela, eu já estava bem
acostumada com a PFF2.
Chegando em Fort Lauderdale, não tivemos problemas pra entrar no país nem pra pegar o carro, que já havíamos alugado. Passamos na casa da minha tia, que mora ali perto, pra um café e seguimos pra Orlando. O Marcus dirigiu quase o tempo todo (quando fui dirigir, quase dormi no volante, então não pareceu uma boa ideia continuar) e chegamos em Orlando quando já estava escurecendo. O grande problema é que não programamos bem como ir até o hotel. Passamos no aeroporto, pra devolver o carro e o plano era pegar o Disney Magical Express, transporte que era disponibilizado para a Disney para aqueles que estivessem hospedados nos seus hoteis. Acontece que não tínhamos conseguido reservar com antecedência e a fila estava gigantesca! Então, depois de algumas voltas pelo aeroporto, pegamos um uber, que seria mais prático e rápido. O caminho pro hotel foi longo, àquela altura já estávamos cansados e mortos de fome, mas inauguramos nossa viagem com a batata-frita do Splitsville, no Disney Springs, felizes pela nossa aventura que estava só começando!
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