O grande retorno!
Oi, gente!
É engraçado como depois de tanto tempo sem escrever parece
que estou enferrujada... Definitivamente é hora de voltar à prática, antes que
fique mais grave.
Eu sempre tive o objetivo de voltar pra Itália, desde o
fim do intercâmbio que fiz em Siena, mas outras coisas me desviaram do caminho (e não me
arrependo de nenhuma delas!), dentre as quais o intercâmbio pra Disney. Depois
de uns apertos financeiros, no segundo semestre de 2017 consegui começar a
juntar dinheiro com a certeza de que dessa vez eu não perderia o foco. Sendo
professora, porém, eu sabia que precisaria de uma desculpa melhor do que simplesmente
matar a saudade. Eu não queria gastar horrores em passagem pra ficar 10 dias.
Mas tinha que calcular bem como ficar 1 mês sem trabalhar (e receber, já que férias
é uma coisa que não me pertence) sem criar uma tragédia na minha conta
bancária.
Dentre as decisões de final de ano sobre as quais falei no último post, a maior delas é o foco na minha carreira, Dou aulas de italiano e se eu quiser ser a melhor professora preciso parar de querer abraçar o mundo e investir nisso. Enfim, pensando nisso, há algum tempo apliquei para uma bolsa de estudos
para um curso de duas semanas na Itália voltado para professores de italiano como língua estrangeira. Agora em
dezembro, quando já tinha perdido as esperanças, recebi a resposta e recebi a bolsa que tanto queria! O curso acontecerá entre os dias 5
e 16 de março e passarei mais uns dias (antes e depois) visitando minhas
cidades do coração, revendo amigos e, claro, conhecendo lugares e coisas novas.
Estive pensando porque essa viagem é tão importante pra mim.
O curso é claramente uma ótima desculpa, e embora eu também esteja ansiosa por
ele, já que quero focar na minha carreira, definitivamente não é minha maior motivação. Acontece que quando fui embora de Siena no meu
intercâmbio, prometi pra mim mesma que voltaria.
É estranho porque não sou muito ligada a essas coisas, minhas promessas e vontades geralmente
ficam no famoso “vamos marcar” que não acontece nunca. Achei que esse tipo de
promessa da qual a gente não desiste fosse coisa de filme de comédia romântica. Já contei aqui, quando minha volta ainda era uma incerteza, que tenho um
sonho recorrente de chegar em Siena mas nunca conseguir ir à praça ver a Torre:
sempre acontece alguma coisa e eu acordo. Chegou a hora de resolver isso daí, mas de uma forma mais serena e madura, de quem sabe que não vai reviver nada do que passou, mas está indo para viver novas experiências. E sabe? Não vejo a hora!
Acontece que a decisão da viagem aconteceu há apenas dois
meses de distância do embarque, o que é ótimo pra minha ansiedade, mas não tão
bom financeiramente, já que eu não juntei taaanto dinheiro assim. Então amigos,
peço desculpas pela ausência constante, pelo trabalho que não para, mas também
pela grana que tá curta. Não estou podendo gastar nem o dinheiro do Uber... Em março estarei de volta, com força total!
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