Pós-aniversário

Passado o aniversário da Ana sexta e o meu sábado, domingo era o nosso pós-aniversário. Além do cansaço, domingo é um dia que por definição pede uma tranquilidade maior. Acordamos sem horário marcado, embora não tenha sido tarde. A Marcela e a Camila pegariam o trem de volta pra Roma 14h40, então não tínhamos tempo pra fazer muita coisa. Elas queriam subir na Torre del Mangia desde a véspera, mas não daria tempo. A minha proposta era levá-las ao Duomo para a Camila ver por fora, pelo menos, e à Fontebranda, sobre a qual falarei em breve. Além disso, desde que a Marcela veio me trazer em Siena, havíamos combinado de ir juntas ao Museu da Tortura. Começamos por ele.



O Museu da Tortura fica em um dos becos que dá acesso à Piazza del Campo. O ingresso custa 10€. Chegando lá, a Camila decidiu não ir. Ela disse que não se sente bem vendo essas coisas e tal, e aí rolou aquele impasse se deveríamos ir mesmo assim ou se faríamos outra coisa, mas no fim das contas decidimos ir. Eu particularmente fiquei bem impressionada com a criatividade do homem pra criar tanta coisa, pra torturar outras pessoas. Vimos instrumentos dos mais diversos, mas o que me chocou mesmo foi a forca, por saber que ela é mais atual do que podemos imaginar. O resto das coisas eu via como coisas do passado e ficava tudo bem.





Museo della Tortura (Siena)
Chiasso del Bargello (próximo à Piazza del Campo)
Horário de funcionamento: todos os dias, das 10h às 19h
Ingresso: 10€

Saindo do museu, encontramos a Camila que estava fazendo compras. Seguimos então para o Duomo, sempre parando em uma loja ou outra. Acabamos ficando sem tempo pra visitar outros lugares, então voltamos pra comer a pizza da véspera antes de levar as meninas pra estação.  A Ana decidiu ficar, eu a encontraria quando voltasse.Umas 14h saímos. Chegando na estação, uma surpresa: não tinha trem no horário programado e os próximos ou sairiam muito tarde ou estavam muito caros. Provavelmente na hora de olhar os horários dos trens a Marcela olhou o horário de chegada em Roma, não o de saída de Siena.  A solução seria pagar um pouco mais do que o esperado e pegar um ônibus que sairia 1h30 depois. Fiquei com elas até a hora de irem embora...



Voltando pro centro encontrei a Ana. Já que não conseguimos ir antes, decidimos subir aquele dia na Torre del Mangia, a famosa Torre que fica na Piazza del Campo, a principal da cidade. Essa torre foi construída entre 1325 e 1348 e tem 87m (102m até o para-raio) e 505 degraus. A Alice, colega de quarto dela, foi com a gente. Quando voltei da estação, nos encontramos na praça e preparamos para subir. São 7€ pagáveis em dinheiro. Não sei se por algum motivo específico, mas estava bem vazio, não tinha fila nenhuma pra subir. Não pode subir com mochila, bolsa, essas coisas, a gente sobe então um andar e chega a uma sala onde passamos o bilhete e tem um guarda-volumes, incluso no preço da subida. A subida é beeeem penosa. Uma das piores que já encarei até aqui, embora não fosse a maior. Os corredores são bem estreitos e os degraus são bem altos. Durante a subida fica bem claro o motivo de não poder levar nada lá pra cima, e não ter nada nas costas nessas condições é realmente ótimo! No fim das contas, sempre vale a pena.  Em teoria, temos 15 minutos pra ficar lá em cima, mas ninguém de fato estava controlando isso. A vista lá de cima é linda, além de dar para ver toda a cidade (e eu já estava familiarizada o suficiente pra reconhecer do alto as ruelas de Siena!), lá no fundo vê-se as colinas do Chianti! Eu particularmente amei o passeio!







Não tem coisa melhor do que estar nas alturas e a vista de Siena é linda!

Comentários

Postagens mais visitadas