Ida à Espanha
Em julho de
2011 fiz um intercämbio de 1 mês
na Inglaterra para um curso de inglês. Aliás, foi por causa dessa viagem que criei o blog e foi quando comecei a escrever (os primeiros textos são bem ruinzinhos... Mas enfim, fazem parte da minha história!) Embora os relatos de Bristol
tenham chegado com um certo atraso (tipo 1 ano), quem acompanhou talvez se
lembre que fiz amizade com uma espanhola, a Laura, que, dentre todos que
conheci, foi a pessoa da qual me aproximei mais, ainda que tenham sido só duas
semanas de convivência (pra quem não acompanhou, aqui está o começo de tudo).
Bristol, julho de 2011 - Eu já fazia selfie! |
Quando se trata de
Siena, viajar nunca é fácil, no sentido de que preciso caminhar até a estação
puxando mala (uns 40 minutos) e nunca tem trem direto pra lugar nenhum, exceto
Florença. Como meu destino era o aeroporto de Pisa, peguei um trem até Empoli, onde fiz baldeação pra pegar outro pra Estação Central de Pisa, onde peguei um
ônibus até o aeroporto. Basicamente a mesma coisa que fiz quando fui pra França. A diferença é que dessa vez não estava carregando mochila e minha mala
de mão estava um pouco mais leve, o que facilitou bastante a vida!
Chegando no aeroporto,
desci do ônibus e fui andando com a sensação de que estava faltando alguma
coisa... MINHA BOLSA!!! Tinha deixado “só” minha bolsa dentro do ônibus e tive
que voltar correndo pra pegar. Mas consegui! Dessa vez o aeroporto estava bem
mais vazio e fui direto fazer meu check-in. Viajei de Vueling, uma companhia
espanhola que até então não conhecia. Eu faria Pisa-Barcelona-Alicante e decidi não despachar minha mala. Como eu deveria pagar
uma taxa extra para fazê-lo, ela iria comigo. Check-in feito, segui para a sala
de embarque, passei pelo raio-x... “Essa mala vermelha é sua?” “Sim.” “Então me
acompanhe por favor.” Estava tudo dando muito certo...
Acontece que por mais
que eu já tenha viajado de avião milhaaaares de vezes, sozinha, acompanhada,
voos nacionais e internacionais, eu continuo sendo uma pessoa destraída e simplesmente esqueci que na mala de mão só podemos levar embalagens
com no máximo 100mL de líquidos e eu, por pura preguiça de virar minhas coisas
em potes menores estava levando embalagens enormes de shampoo, condicionador,
demaquilante, hidratante e essas coisas. Eu tinha duas opções: ou eu pagava
para despachar minha mala ou jogava tudo fora. Embora não fizesse parte dos
meus planos pagar para despachar minha mala, o valor não era tão alto, então resolvi
desembolsá-lo. Na hora de pagar, uma surpresa: já que eu pegaria dois voos, o
pagamento deveria ser dobrado. OI??? Eu tinha que tomar uma decisão: ou eu
pagava, ou jogava tudo fora. Muito do que eu estava levando tinha comprado nos
EUA: hidratante da Victoria’s Secret, etc. e eu não conseguiria recuperar tão
facilmente. Por outro lado, se eu ignorasse as marcas e simplesmente comprasse
coisas novas sairia mais barato do que a taxa que eu deveria pagar. Mas talvez
fosse um problema chegar na Espanha e ter que preocupar em comprar coisas novas.
Além disso, se eu comprasse coisas lá teria que despachar minha mala na volta
de todo jeito. Mas na volta seria um trecho só pois voltaria por outra rota e
por outra companhia e a taxa seria menor. Não podendo pensar muito, acabei
pagando. Paciência!
Voltei pra fila do raio-x que resolveu apitar dessa vez. Tive que tirar o
sapato e passar pela revista. Eu já estava ficando bem irritada com essa
situação toda, mas na hora que finalmente entrei na sala de embarque comecei a relaxar. Eu estava
indo pra Espanha encontrar a Laura e era isso que importava! Entrei no avião,
sentei na janela e vi minha mala sendo colocada no bagageiro... Paciência! Bom
que eu não teria que ficar com ela em Barcelona!
Minha mala vermelha... |
O voo foi tranquilo, cheguei em Barcelona com muita antecedência então fui rodar pelo aeroporto que é bem grande e moderno, todo trabalhado no vidro verde. Tinha uma área aberta com um café. Sentei lá fora no sol por um tempo, mas estava ventando muito e eu estava com fome... Achei o café caro (como qualquer coisa que se coma em qualquer aeroporto em qualquer lugar do mundo) e não tinha nada que mataria minha fome. Voltei pra parte interna do aeroporto e tinha uma espécie de praça de alimentação, toda vermelha, onde comprei um sanduíche enorme e fui muito feliz!
Depois de comer rodei mais um pouquinho pelo aeroporto. Lá é cheio de lojas grandes e famosas e tive que freiar meu espírito consumista mais uma vez. Além disso eu não tinha levado meu cartão de crédito e tinha gastado bastante despachando minha mala. Nem se quisesse poderia gastar! Não muito tempo depois achei melhor ir pro meu portão de embarque onde ainda tive que esperar um tempo antes de entrar no avião que seguiria pra Alicante...
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